Carta de Mons. Simon Cattet a Marcelino Champagnat

Lião, 12 de setembro de 1829.

Senhor:

Tendes permissão: 1° para erigir altar a São José; 2° para dar o santo hábito no final do retiro aos noviços que preparastes; 3° para proceder à renovação dos votos anuais. Para aqueles que renovam por um período mais longo, cumpre tenhais a bondade de nos dar a conhecer a natureza deles, porquanto nem eu nem os meus confrades sabemos o que são tais votos e para quanto tempo são emitidos.

O Conselho do sr. bispo não julgou conveniente outorgar poderes ao Pe. Pompallier para outros lugares fora da casa. Ele não deve ocupar-se de missões ou pregação de novenas e tríduos no corrente ano. Deve limitar-se a servir a casa da melhor forma e prosseguir nos estudos. Basta, portanto, que tenha poderes para a confissão das pessoas de lHermitage.

Saúdo-vos com profunda amizade, CATTET, vigário geral.

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Notas
Este documento é resposta a alguma carta do Pe. Champagnat, que não se conservou. Confere autorizações canônicas para o Pe. Champagnat e para o Pe. Pompallier, no exercício do ministério ordinário. Cada vez que novo grupo de candidatos chegava ao fim do noviciado, o Fundador comunicava ao Arcebispado e pedia licença para receber os votos. De chegada recente, setembro de 1829, o Pe. Pompallier foi o terceiro padre marista na casa de l’Hermitage. Com os padres Séon e Bourdin, ele foi mais uma conquista do Pe. Champagnat para o núcleo dos aspirantes maristas. Como os outros, o Pe. Pompallier ficará marcado muito positivamente pela comunidade, pelo ambiente geral da casa e especialmente pelo devotamento do Pe. Champagnat.

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AFM 124.02

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