Lião, 6 de dezembro de 1832.
Senhor:
Embora vos haja escrito ainda ontem, venho anunciar-vos que Sua Excelência parece decidido, mais que nunca, a continuar as suas formalidades perante o governo, para obter a vossa autorização.
Fazei o que pede o chefe da diocese e diferi indefinidamente aquilo que eu vos dizia na minha última carta, da parte do Conselho. Não falareis, pois, com o Pe. Querbes. Deus talvez abençoe as novas diligências de Sua Excelência.
O vosso dedicado CATTET, vigário geral.
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Notas
A decisão do Conselho episcopal de Lião, de 5 de dezembro de 1832, que tinha sido comunicada ao Pe. Champagnat em carta escrita no mesmo dia (ver a Carta n ° 37), foi anulada no dia seguinte, com a chegada de D. Gaston de Pins, que revogou a decisão e que assumiu nova postura em relação ao problema da oficialização da Congregação dos Irmãos Maristas. É o que nos relata esta nova carta do Vigário Geral Mons. Cattet. O grande interesse, demonstrado tanto pelo Bispo quanto pelo Vigário Geral em favor da legalização do Instituto, evidencia a estima que a obra do Pe. Champagnat gozava junto das autoridades diocesanas de Lião.
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AFM 124.12
