Carta de Marcelino – 332: Monsieur Jean-Baptiste Sallanon, curé de Craponne

Senhor Pároco,

Aprovamos de boa mente que o município seja o proprietário da mobília dos Irmãos, contanto que se responsabilize por sua conservação, segundo os termos de nosso prospecto. Para prevenir as discussões por demais freqüentes neste assunto, será preciso que o município, no caso de aceitar a doação da mobília, estipule ao mesmo tempo o pagamento de cem francos anuais para a conservação.

Senhor Pároco, peço-lhe que tenha em conta as observações que lhe fez o Irmão Visitador, a propósito da aula do Irmão Régis. Pois que o município não contribui em nada para o quinto Irmão, parece-me que não é justo que reserve para si uma parte da contribuição dos alunos que freqüentam esta aula particular. Além do mais, é no interesse da instituição que o digo, dado que os pais se indispõem geralmente quando têm que pagar em dois lugares, estarão menos dispostos a confiar seus filhos aos Irmãos. (sic)

Mas, esta aula superior pode dar prestígio ao estabelecimento e contribuir para mantê-lo nas boas graças das autoridades. (sic) Espero que entrando em entendimento com o município, o senhor acertará este caso.

Agradeço com a maior sinceridade por todas as benemerências que o senhor tem para com nossos Irmãos. Rogo-lhe aceitar o respeitoso devotamento com que sou, Senhor Pároco,…

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Notas

Esta é uma resposta bem precisa a pequenos problemas surgidos no início da escola de Craponne. O Padre Champagnat deixa às autoridades locais a incumbência de resolvê-los.

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Daprès la minute, AFM, RCLA 1, p. 183, nº 228

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