Carta de Marcelino – 301: Monsieur Joseph Martin, curé dAlbigny

Senhor Pároco,

De volta de Neuville, passei por Lião, onde tive a oportunidade de falar com o Padre Cattet, Vigário Geral, a respeito de seu estabelecimento de Albigny. Ele está de acordo com meu parecer, a saber: que a melhor situação para a escola é colocá-la em Villevert, ao alcance dos dois municípios, o de Albigny e o de Curis.

Seguindo o conselho do Padre Cattet, eu o convido a procurar unir os recursos dos dois municípios para que a escola possa ter dois Irmãos que, residindo em Neuville, irão cada dia, de manhã e de tarde, dar aula em Villevert. Desta maneira, haverá um número suficiente de alunos para ocupar os dois Irmãos e o estabelecimento poderá sustentar-se e progredir. Vou escrever duas palavrinhas ao pároco de Curis, a conselho do senhor Vigário Geral, que deseja muito, desse modo, conseguir para as duas paróquias o benefício da instrução cristã e religiosa.

Queira aceitar…

Champagnat

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Notas

Talvez tenha chegado a hora de concretizar o que já em 1836 o Padre Champagnat havia anotado para ser um artigo da futura Regra: “Embora os Irmãos não trabalhem menos de dois, pode-se estabelecer uma casa central de onde os Irmãos sairão um a um para os municípios vizinhos. Voltarão todos os dias, se possível, ou pelo menos cada oito dias. O Irmão Diretor do estabelecimento os visitará todos os meses ou mais frequentemente se puder”. (AFM 132.4, p.29).

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Daprès la minute, AFM, RCLA 1, p. 156, nº 198

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