Carta de Marcelino – 286: Monsieur Victor Prosper Duroux, curé à Lamastre

Senhor Pároco,

O pedido que o senhor me está fazendo me parece muito interessante e vantajoso, mas não podemos aceitá-lo, por duas razões:

A primeira é que os Irmãos disponíveis já estão todos colocados, e ainda temos muitas promessas a cumprir.

A segunda é que o nosso costume é de só fundar estabelecimentos com a autorização prévia e formal da autoridade superior, seja eclesiástica, seja civil. Então, é preciso antes de mais nada, que seu pedido venha sancionado por essas autoridades.

Aliás, espero que os bons Irmãos de Viviers possam finalmente atender a seus desejos. Entretanto, fico-lhe grato pela confiança que o senhor manifesta para conosco. Rogo-lhe, pois, aceitar nossos mais do que justos agradecimentos, como também a homenagem do profundo respeito com que tenho a honra de ser…

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Notas

Na presente carta, o Padre Champagnat se detém um pouco mais nas razões pelas quais não pode atender de imediato ao pedido do Padre Victor Prosper. São duas:

1. faltam Irmãos formados disponíveis para assumir o posto;

2. não houve entendimento prévio com as autoridades.

Se estamos lembrados das suspeitas levantadas por Vernet (cf. Cartas no 148, 149 e 150), esta segunda advertência tem aqui seu peso duplo.

Seja como for os Irmãos Maristas não se estabelecerão em Lamastre, os de Viviers tampouco.

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Daprès la minute, AFM, RCLA 1, p. 142, nº 180

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