Carta de Marcelino – 189: Monsieur Jean-Marie Mathias Debelay, curé de Nantua

Senhor Pároco,

O empenho que manifesta o senhor bispo de Beley em conseguir um estabelecimento de nossos Irmãos é motivo sério para que nós não descartemos o seu pedido. Mas, para que o projetado estabelecimento prospere e os Irmãos possam competir vantajosamente com os professores particulares, faz-se mister que a escola seja gratuita e que o senhor tenha a aprovação do senhor prefeito do seu Departamento e também das autoridades locais.

Grande número de municípios nos adiantaram estas vantagens em apoio dos pedidos que nos dirigem, e o senhor está de acordo em que nossa Sociedade tenha todo interesse em dar prioridade aos estabelecimentos desta natureza.

Mais duas palavrinhas que o senhor mandasse nos ajudariam a tomar um conhecimento mais completo do estado de coisas e nos possibilitaria dar-lhe uma resposta mais precisa com relação à época em que poderemos mandar os irmãos.

Queira aceitar minhas respeitosas homenagens e a certeza de total dedicação com o qual tenho a honra de ser, senhor Pároco, seu servo muito humilde e obediente.

Champagnat, sup.

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Notas

No ano anterior, 1837, o bispo de Belley, Dom Alexandre Devie, pedira ao Padre Champagnat três Irmãos, para uma futura escola a ser implantada em Nantua.

Agora é o pároco desta cidade que se dirige ao Padre Champagnat, lembra a promessa anteriormente feita e conta uma série de vantagens – casa bonita, localização esplêndida, etc. – da projetada obra; nada, porém, de bem concreto sobre as condições de manutenção dos Irmãos. Champagnat quer as coisas bem definidas. O pároco vai novamente procurar a intervenção do bispo. (Cf. Carta no 239)

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Daprès la minute, AFM, RCLA 1, p.84, nº95

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