Carta de Marcelino – 161: Monsieur Georges Metton, curé de Sury-le-Comtal

Senhor Padre,

Por maior que seja nosso desejo de lhe agradar, não podemos continuar por mais tempo a manter a escola de Sury, se as salas de aula não se adequarem ao nosso método. É exigência do bem dos meninos que nos são confiados, e dela não abriremos mão.

Tal é o parecer de meus confrades e dos Irmãos antigos que também consultei. É também esta a Regra dos modelares Irmãos das Escolas Cristãs: Eles nos deveriam servir de modelo invariável em tudo. Eis o que está escrito no “Conduite”, p. 187, no capítulo sobre a estrutura das salas de aula: “As salas de aula devem ser sempre contíguas: a porta de comunicação deve ser envidraçada. Devem ser previstas aberturas nas paredes ou biombos de separação, a fim de que os professores possam ver-se um ao outro com facilidade, do próprio lugar onde ficam.

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Notas

Já fazia três anos que a escola de Sury-le-Comtal funcionava. Há motivo para se perguntar por que só agora o Padre Champagnat reclama que as salas de aula não estão de acordo com as exigências de nossos prospectos. Talvez, porque os trabalhos de instalação tenham sido mal conduzidos. Confiando no pároco, Champagnat não vistoriou pessoalmente a obra, como era de seu costume, antes de mandar os Irmãos começar as aulas. É preciso dizer, a bem da verdade, que esta não é a primeira vez que a reclamação está sendo feita, nem será a última. (cf. Cartas de no 211 e 267)

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Daprès la minute, AFM, RCLA 1, p. 16, nº 17

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