Carta de Marcelino – 144: Monsieur Jean Pierre Clair Fanget, Curé de Serrières

Senhor Pároco,

Um estabelecimento de nossos Irmãos em sua paróquia seria, sem dúvida, de interesse para nossa Sociedade, porque serviria para centralizar os demais estabelecimentos que temos nas proximidades, mas não vejo a possibilidade de lhe fornecer Irmãos neste ano, nem sequer no próximo. Se o senhor não puder esperar por mais tempo, é melhor que providencie professores de outras proveniências.

Será sempre um prazer para nós tomar conhecimento do êxito de gente que trabalha para a educação cristã da juventude. A messe é tão grande que os operários não são suficientes.

Se, porém, o senhor persistir na idéia de ter Irmãos nossos, procuraremos ir em auxílio de seu zelo, do melhor jeito, e o mais cedo possível.

Eu sou com profundo respeito, senhor Pároco, seu muito humilde e dedicado servo,

Champagnat

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Notas

Por falta de Irmãos formados, o Padre Champagnat não pôde atender ao pedido do pároco de Serrières, no ano em curso. Também não prometeu para o ano seguinte. Se o Padre Fanget tivesse pressa em fundar uma escola dirigida por religiosos que se dirigisse a outra congregação.

Tinham surgido naqueles tempos, muitas instituições dedicadas ao ensino. Sabendo que o Padre Vernet não queria os Maristas na diocese de Viviers, dirigiu-se o Padre Fanget aos Irmãos da Instrução Cristã. A escola por eles fundada ficou mais tarde com os Irmãos Maristas, quando se deu a fusão das duas congregações, a de Viviers e a dos Maristas, a 15 de abril de 1844, após a morte do Padre Vernet.

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Daprès la minute, AFM, RCLA 1, p. 62, nº 66

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