Carta de Marcelino – 138: Monsieur Michel Marie Dutour, Curé dAmplepuis

Digníssimo senhor Pároco,

Agora que conhecemos oficialmente sua intenção e a da importante paróquia sabiamente confiada a seus cuidados, procederemos de acordo com o que sabemos. Desejo muito travar conhecimento com V. Revma. e com o simpático senhor De Pomey. Não posso ausentar-me agora nem por um momento, enquanto os Irmãos estão chegando e no curto espaço de tempo em que estiverem aqui na casa mãe. Mas, assim que voltarem para seus estabelecimentos, terei pressa em chegar até aí, e colocar-me às suas ordens.

Nosso maior desejo é proporcionar uma instituição sólida e religiosa aos municípios que nos honrarem com um pedido de Irmãos. Mas, neste ano é-nos absolutamente impossível fornecer-lhe Irmãos. Aliás, a esta altura do ano, não haveria tempo de fazer os reparos necessários à instalação de um estabelecimento mantido pelos Irmãos, num vasto município como este que lhe foi confiado.

Queira receber o testemunho de respeitosa consideração com que tenho a honra de me ser, digníssimo senhor Pároco, seu servo atento,

Champagnat

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Notas

Conforme ficou dito atrás, nas Cartas de no 117 e 134, o Padre Champagnat sabendo das intenções do novo pároco, se mostra interessado em fundar uma escola em Amplepuis. Seria para o ano seguinte, pois o pedido chegou nos dias próximos ao retiro e às férias em lHermitage, período em que obrigatoriamente o Padre Champagnat queria estar todo o tempo com os Irmãos. Não poderia ir visitar o local, como costumava fazer antes de mandar os Irmãos.

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Daprès la minute, AFM, RCLA 1, p. 59, nº 60

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