Carta de Marcelino – 026: Monsieur Duplay, curé de Marlhes

Pode-se dizer com toda veracidade que o Padre Jean-Louis Duplay, seu irmão, é causa da existência dos Pequenos Irmãos de Maria. Eu não teria começado e sobretudo não teria continuado se ele não a tivesse formalmente aprovado.

Fez mais: quando se tratou, felizmente, de sua instituição definitiva, fui consultá-lo, como costumava fazer nos assuntos de certa importância. Ao mesmo tempo que se mostrava interessado em aprovar meu projeto, sua primeira idéia era que eu não deveria deixar o cargo de coadjutor de Lavalla para me dedicar inteiramente aos Irmãos.

Tendo ocasião de confabular demoradamente a respeito de minha fundação com o Padre Dervieux, pároco de Saint-Pierre, em Saint-Chamond, modificou seu parecer.

Quando tornei a vê-lo, disse-me que seria uma pena, para ele, se meus projetos fracassassem. Repetiu-me que era necessário prosseguir, que minha obra era obra de Deus, e que por isso eu nada deveria temer.

Fique muito satisfeito e reconfortado por estas palavras e, desde então, eu lutava com mais confiança para superar as contrariedades que se apresentaram.

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Notas

Os Irmãos abriram a escola de Marlhes em 1819, atendendo ao pedido do pároco, Padre Jean-Antoine Alirot.

Por causa da insalubridade da casa que foi colocada à disposição dos Irmãos para lhes servir de moradia, o Padre Champagnat retirou os Irmãos, em 1822. O Padre Alirot faleceu aos 12 de maio daquele mesmo ano. Sucedeu-lhe o Padre Claude Duplay, irmão do Padre Jean-Louis, muito amigo do Padre Champagnat.

A pedido do novo pároco, os Irmãos retomam a escola de Marlhes em 1832. É desse ano este pedaço de carta.

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Extrait de: J.M. Chausse,

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